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Guerreira

Guerreira

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sereníssima

Na noite de chuva,
Sob o clarão da lua.
Sob raios e trovões,
Tua pele estava nua.

As gotas de chuva,
Molhavam o vidro da janela.
Senti um abraço forte, um corpo quente,
Era ela.

Disse: -Venha,
Me dê a tua mão.
Toque meu rosto,
Sinta meu coração.
Bate forte...
Pode sentir?
É o amor que tenho por ti.

Sinta meu corpo sobre o teu.
Deita teu corpo sob o meu.
Beija-me, toca-me.
Faz-me sentir teu.

Faça o calor comigo.
Molhe teu corpo com o meu.
Me beije.
Sou teu.
Seja minha....
Seja eu.

Me dê teu amor,
Todo o teu carinho.
Colarei meu corpo contigo.
Eu te amo, te quero.
Faça amor comigo...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ainda me lembro...

Ainda me lembro...
Teu cheiro, teu toque...
O gosto do teu amor, o perfume da tua cor.
Ainda te levo comigo...
Sempre, por onde vou...

Ainda me lembro...
A janela, como que uma moldura...
Continha a paisagem, tão bela e tão pura.
Os Lírios do campo...
Sim, eu ainda me lembro.

Lembro...
Ao cair da noite...
As gotas de chuva, molhavam o vidro da janela.
As cortinas de seda, cheias de brancura...
Que de tão brancas, refletiam a luz das velas.

Você estava lá.
Me abraçou.
Eu senti você.
Sei que estava lá.
Pude sentir teu coração batendo mais forte.
Tão próximo do meu...
Nós, estávamos lá.

Eu me lembro...
Você me tomou nos braços, beijou-me.
Deslizou tua mão sobre mim.
Quente e tremula.
Tão quente, e tão tremula...
Tinha medo, pude sentir.

Mas senti também, seu amor por mim.
Sim, eu pude sentir.
Pude tocá-lo.
Pude vê-lo.
Pude ouvi-lo.
Pude sentir.
E me lembro dele.
Eu ainda me lembro...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lembranças

Você partiu...

Não me disse porque.
Nem se voltaria.
Então eu sofri.
Senti-me sozinha.
Então me perdi.
Em meio à neblina.
Lhe procurei...
Dia pós dia.
Mas a busca,
tonou-se vazia.
Já não tinha mais forças.
Não sabia para onde ir.
Me amor...
Como sofri
...
Procurei em outros perfumes,
a mesma fragrância de ti.

Mas só o que encontrei,
foram frascos vazios...

Pois nada mais me fazia feliz.
Nada reluzia tanto quando teu brilho.
Minha vida tornou-se inútil.
Meu amor tornou-se frágil.
Tornou-se vidro.
E o vidro se quebrou.
Então finalmente,
me dei por vencida.
Guardei tuas lembranças,
E recomecei a minha vida.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Meu amor

Meu amor criou asas e voou...
Foi para longe,
não voltou.
Meu amor se feriu,
e por seu caminho,
rastros de sangue.
Se feriu meu coração...
Porém a espada,
carregada em minhas mãos,
fui eu quem cravou,
em meu próprio peito.
Meu amor voou...
Voou para longe de mim...
Voou e caiu,
se perdeu...
Numa estrada sem fim.
Meu amor derramou uma lágrima.
A lágrima inundou o mundo.
De londe o avistei...
Meu amor...
Tomou-me nos braços e voou...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dez coisas que eu odeio em você...

Quanto mais te conheço, mais desejo nunca ter conhecido.
Mas quanto mais olho para os teus olhos, mais me sinto hipnotizada.
Odeio a frase barata de que em tudo o que olho vejo você.
E odeio mais ainda ter que admitir que é verdade.
Odeio seu jeito falso e inseguro de dizer que me ama...
Odeio seu corpo.
Ele é bonito, e isso me atrai.
Odeio seu gosto.
Ele é amargo, e isso dói.
Odeio seu cheiro de homem, suas costas largas, seu pescoço, sua boca...
Porque é tudo o que mais gosto me você.
Odeio você!
Odeio o jeito como me seduz.
Tira de mim tudo o que quer.
Me faz sentir tão frágil e ao mesmo tempo tão mulher.
Odeio te odiar...
Odeio dizer que é tão bom te querer, e que odeio te amar.
Eu queria... Poder

Eu queria poder te dizer sem palavras.
Eu queria poder te cantar sem canções.
Eu queria sentir você ao meu lado.
Meu sangue correndo em tua veia.
Seu cheiro morando em meus pulmões.

Eu queria te ver estar ao seu lado.
Eu queria você apenas um instante.
Queria te amar, ser sua estrela guia.
Seu sonho, sua fantasia.
A vida que quis junto a sua vida.

Eu queria poder lhe dizer "eu te amo"
Eu queria poder te olhar sem desejo.
Poder pra dizer que amores são frutos de sementes.
Dão vidas, dão mortes, dão medos.

Quando vejo meus rosto no espelho...
Quando ouço meus passos na rua...
Sinto que estou só.
Numa ilha, sem fuga.

Que estou perdida.
Numa estrada, sem volta.
Sinto que estou amando quem me odeia.
Que sou bandida, e ao mesmo tempo, a suspeita.
Culpada do crime de não ser perfeita.
Ouça...

Poço lhe dizer?
Quero lhe dizer!
Abra os ouvidos.
Feche tua boca.
Cale-se de tudo o que não disse.
Cale-se de tudo o que quer dizer.
Apenas ouça.
Escute...
É o silêncio...
Pode ouvi-lo?
Pois é isto, o que quero lhe dizer.
O silêncio.
O silêncio diz tudo, e mesmo assim não diz nada.
Diz... Mas, sem palavras...
E é isto, o que queria lhe dizer. Algo que escuta, mas que nunca entenderá.
O silêncio. Abra os ouvidos, E cale tua boca.
Ouça.
Apenas...
Ouça.